terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Natais (parte I)...

Não me lembro de ceias de Natal na minha infância. Minha família (e acredito que de nenhum dos meus amigos) não tinha esse costume. Minha mãe dizia que o Papai Noel só trazia os presentes se a gente estivesse dormindo... Sempre me intrigou o fato de não ter chaminé em casa e ele entrar mesmo assim! De qualquer maneira, a véspera era um dia normal e na manhã do dia 25... sim! lá estava meu presente embaixo da árvore. 
Aliás, a árvore era bem simplezinha, envolvida com festões prateados ou dourados e bolas de vidro bem fininho (que minha mãe ficava o tempo todo vigiando pra que eu não quebrasse e me cortasse) e a ponteira (que não era estrela) também era do mesmo material. Montava-se e desmontava-se a mesma árvore todos os anos (não se deveria quebrar a sequência de 7 anos, não sei porque), trocando ou substituindo eventuais enfeites quebrados e só se desmontava a árvore no dia de Reis (6 de janeiro). Também era difícil de se ver nas casas pinheirinhos verdes artificiais ou mesmo naturais. O lance eram as árvores prateadas!
Como não se tinha a variedade de hoje, a improvisação era imprescindível! Até algodão a gente usava pra imitar flocos de neve (!). Ah, e nada de luzinhas também... O meu sonho era ver uma árvore daquelas dos filmes e desenhos da Disney, com bonecos de pão de mel, bengalinhas bicolores, bonecos de neve... 
Hoje existem várias dessas nos shoppings de São Paulo, que aliás são lindas e enormes mesmo!
Fui!




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