Não me lembro de ceias de Natal na minha infância. Minha família (e acredito que de nenhum dos meus amigos) não tinha esse costume. Minha mãe dizia que o Papai Noel só trazia os presentes se a gente estivesse dormindo... Sempre me intrigou o fato de não ter chaminé em casa e ele entrar mesmo assim! De qualquer maneira, a véspera era um dia normal e na manhã do dia 25... sim! lá estava meu presente embaixo da árvore.
Aliás, a árvore era bem simplezinha, envolvida com festões prateados ou dourados e bolas de vidro bem fininho (que minha mãe ficava o tempo todo vigiando pra que eu não quebrasse e me cortasse) e a ponteira (que não era estrela) também era do mesmo material. Montava-se e desmontava-se a mesma árvore todos os anos (não se deveria quebrar a sequência de 7 anos, não sei porque), trocando ou substituindo eventuais enfeites quebrados e só se desmontava a árvore no dia de Reis (6 de janeiro). Também era difícil de se ver nas casas pinheirinhos verdes artificiais ou mesmo naturais. O lance eram as árvores prateadas!
Como não se tinha a variedade de hoje, a improvisação era imprescindível! Até algodão a gente usava pra imitar flocos de neve (!). Ah, e nada de luzinhas também... O meu sonho era ver uma árvore daquelas dos filmes e desenhos da Disney, com bonecos de pão de mel, bengalinhas bicolores, bonecos de neve...
Hoje existem várias dessas nos shoppings de São Paulo, que aliás são lindas e enormes mesmo!
Fui!
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