sábado, 3 de abril de 2010

Páscoa

Não tenho nenhuma lembrança especial de páscoa na infância.
Desde que me lembro, sempre fui apaixonada por chocolate. Porém, num aniversário de sei lá quantos aninhos, uma amiga (ou vizinha) nossa me deu uma barra de chocolate de presente. Me senti tão ultrajada que disse pra ela "chocolate não é presente!". Quase matei minha mãe de vergonha, mas criança é assim mesmo, fala o que pensa.
Minha irmã diz que minha paixão se deu ainda quando eu era ainda nenenzinha, na ocasião em que ela, que gostava de chocolate mole, colocou um pedaço numa colher e aqueceu pra derreter. Quando ela viu eu me aproximando, esqueceu que tinha acabado de apagar o fogo e com gula e egoísmo, enfiou a colher na boca... Fritou a língua no metal e o céu da boca no chocolate. E eu com aquela carinha "que é isso, tatá?". O castigo serviu de lição e desde então todo chocolate que pintava em casa tinha minha parte reservada.
Meu filho também gosta de chocolate tanto quanto eu, culpa minha mesmo que sempre incentivei seu paladar a acostumar e gostar da iguaria. Infelizmente às vezes, quando o pedaço é pequeno ou trata-se de apenas um bombom, abro mão a seu favor. Mas confesso que muitas vezes me dói o coração ter que faze-lo.
Então é isso. Feliz Páscoa a todos!
Como eu costumo dizer: nascer é fácil, ressuscitar é que são elas.
Fui!

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